Porquê escolher o BLW como abordagem de Introdução Alimentar?

O momento em que uma criança come alimentos sólidos pela primeira vez é um marco muito importante para muitas famílias. Além de assumir este caráter de importância assume também, por vezes, um carácter desafiante.

O momento da refeição deve ser prazeroso para toda a família, deve ser livre de stress e um momento de partilha agradável. No entanto é descrito, também por muitas famílias como um momento stressante pois a criança mostra-se resistente a determinadas texturas e sabores dos alimentos que os cuidadores lhe apresentam, recusando-se muitas das vezes a ingeri-los.

O uso de brinquedos, de aparelhos informáticos tornou-se então a solução para algumas combaterem este stress que este momento lhes proporciona.

Então a grande questão é – Existe alguma forma de tornar o momento da refeição um momento divertido, prazerosos e rico em aprendizagens para o cuidador e para a criança?

Olhemos então para a forma como nos últimos anos se alimentam as crianças. Sim, alimentam porque este processo é maioritariamente feito pelo adulto, que prepara apresenta e coloca os alimentos na boca da criança que no processo da sua própria alimentação, é um agente passivo. Estará isto correto? Estará correta a forma como é feita a alimentação das crianças nos primeiros anos de vida?

Foquemos-mos primeiramente na forma como as crianças experienciam e percecionam o mundo nos primeiros anos da sua vida. Nesta fase as crianças constroem as suas aprendizagens recorrendo aos órgãos dos sentidos, ou seja, cheirando, saboreando, apreciando as texturas seja com as mãos ou com a boca. Tendo como base esta informação, que é também consensual na comunidade científica, quando permitimos que as crianças explorem os alimentos, os saboreiem, lhes toquem e se alimentem ao seu ritmo estamos a proporcionar-lhes momentos de grande aprendizagem. Aprendizagem sobre si enquanto ser independe e capaz de satisfazer a sua necessidade básica de alimentação e aprendizagem sobre o mundo que a rodeia.

O momento da refeição, ainda para muitas famílias torna-se bastante desafiante.

Ou a criança não gosta de estar sentada no momento da refeição, ou coloca para fora a comida que o cuidador lhe colocou na boca, ou chora porque simplesmente não quer comer. Muitas destas famílias que olham para o momento da refeição da criança como um momento difícil e desafiante, comem separadamente dela e alimentos diferentes dos dela. O que, numa perspetiva de inclusão da criança no ambiente e contexto familiar, pode não ser o mais acertado.

E é aqui que o BLW entra para ajudar nesta fase, tornando-a mais prazerosa para a família e riquíssima em aprendizagens para as crianças.

O BLW permite que as crianças se alimentem a elas próprias com os mesmos alimentos que os seus cuidadores, ou seja, se alimentem a elas próprias sem ser através de sopas e purés de fruta triturados.

Quando a criança pega num alimento e o coloca na boca não está apenas a tornar-se mais autónoma como está a desenvolver destreza manual, coordenação olho-mão, habilidades relacionadas com a mastigação. Está também a consciencializar-se de que apenas come o que precisa, impendido que tenha sobrepeso mais tarde. Além de tudo isto a criança frui do momento da refeição, sentindo-se feliz, capaz e autónoma.

O BLW é natural, é seguro e é muito mais simples tanto para a família como para a criança.

Com Amor,

Bárbara Palma

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